quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Podcast : uma ferramenta tecnológica para auxílio ao ensino de deficientes visuais


O Podcast é uma ferramenta da Web 2.0, gratuita, disponível online e que encontra-se em fase de utilização no contexto pedagógico em vários níveis de ensino.

Possibilita o acesso a informações variadas, notícias, entrevistas e até mesmo aulas através de episódios gravados em formato de áudio.
 
O podcast é uma tecnologia alternativa de apoio ao ensino tanto na modalidade a distância como presencial.

Permite ao professor disponibilizar materiais didático.

Acesso:

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Vídeo: inclusão


Cresce a inclusão de alunos com deficiência 

 nas turmas regulares das escolas públicas 

do país



Cresceu a inclusão de estudantes com deficiência em sala de aula comum. Nos últimos dez anos, o número de alunos com deficiência matriculados em turmas regulares de escolas públicas aumentou em quase 500%. Os números são resultado da política de inclusão.

Escola e inclusão



A escola é o local que deve servir como exemplo para a prática da inclusão. É fundamental que a comunidade escolar possa refletir com frequência sobre esse tema, fazendo um “exercício” e treinando o “olhar” para o outro, considerando que uma deficiência, por exemplo, é apenas mais uma característica entre outras tantas que sabemos que nossos alunos têm. Nosso exercício também tem de ser no sentido de servir como exemplo de respeito a todos os alunos da sala, sabendo distinguir suas capacidades e procurando encontrar formas adequadas para transmitir o conhecimento e avaliar o aproveitamento de cada aluno dentro de suas possibilidades.

Cresce inclusão em salas de aula


Nos últimos dez anos, o número de alunos com deficiência matriculados em turmas regulares de escolas públicas aumentou 493%. Em 2000, eram 81.695 estudantes. Já em 2010, o número de alunos que ingressaram em classes comuns era 484.332.
Os dados fazem parte do Censo Escolar, um levantamento de dados estatístico-educacionais de âmbito nacional realizado todos os anos e coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Segundo a secretária de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), Cláudia Dutra, os dados positivos são resultado de uma política de inclusão que começou a ser discutida com a sociedade e sistemas de ensino em 2003. “Esta é uma conquista que representa um amplo processo de mobilização educacional”, observa.
Outra iniciativa considerada importante é a formação de professores. Em 2010, 68.117 professores receberam formação para atuar em educação especial em cursos financiados pelo MEC.

Ministério da Educação
Acesso em 15/09/2012

A leitura como inclusão social: as camadas populares e os clássicos



Em artigo publicado no jornal A Toga, Porto Alegre, abril de 1967, Flávio Aguiar assim escreveu: “Um estudo da arte contemporânea conduzirá fatalmente a um de seus pontos mais críticos: o hiato existente entre a arte e a grande massa da população”. Passados mais de 30 anos dessa análise, olhamos para a sociedade brasileira e constatamos que o hiato não se transformou em ditongo. A analogia pode ser improvável do ponto de vista gramatical, mas é tão provável quanto necessário do ponto de vista social, se quisermos ter seres humanos menos brutalizados.
A fascinação exercida pelo texto literário é tão impactante quanto a constatação do processo excludente das camadas populares. Ao longo da nossa história somente foi permitido o acesso da população segregada a uma parcela mínima da cultura, pois a mesma, sem acesso aos bens materiais necessários para a sobrevivência, precisa abandonar os bens espirituais para prover o sustento do dia a dia.
A realidade criada ou recriada, inventada ou reinventada artisticamente, tem a propriedade de impressionar por meio de imagens sensíveis e essa sensibilização conduz a reflexões decisivas sobre conceitos de ética e consciência, inclusive com respeito à capacidade de recepção e produção das camadas populares.
É preciso ler e fazer literatura para silenciar os silêncios. 
Ousar! Esta é a palavra. Sensibilidade não escolhe proveniência social. Negar às camadas populares o direito à inclusão através da leitura é negar às pessoas a condição de seres de vontade, instigadas pelos fenômenos da vida, é privá-las do acesso à apropriação da palavra como construção da identidade.

ANA MARIA DE OLIVEIRA

    Acesso em 14/09/2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Contar histórias: uma prática milenar


È através da voz da mãe, do pai ou dos avôs, contando, contos de fada, trechos da Bíblia, histórias inventadas (tendo a criança ou os pais como personagens), livros atuais e curtinhos, poemas sonoros e outros mais... Contados durante o dia, numa tarde de chuva ou á noite, antes de dormir, preparando para o sabor gostoso e reparador, embalado por uma voz amada... È poder rir, sorrir, gargalhar com as situações vividas pelas personagens, com a idéia do conto ou com o jeito de escrever de um autor e, então, poder ser um pouco cúmplice desse momento de humor, de brincadeira, de divertimento.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Sugestão de Leitura (Libras)


O silêncio de Júlia


Autor: Pierre Coran
Editora: FDT



Júlia é uma garota feliz, brinca como toda criança comum, mas vive solitária. Seu mundo não tem sons, fato apresentado pelo autor com muito respeito e sutileza. Quando André se muda para a casa ao lado da de Júlia, a garota finalmente encontra um companheiro de brincadeiras. No começo, ele não se mostra feliz em estar longe de seus antigos amigos. Como não pode usar palavras, Júlia inventa várias formas de chamar a atenção do menino. Mesmo sem se comunicar por meio da fala, surge uma grande amizade entre eles. A superação de suas diferenças é o maior aprendizado de Júlia e André.